O veto do prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, ao projeto de lei que buscava reprimir as motos barulhentas que circulam pela cidade, frustrou uma iniciativa do SinCond. Atento às reclamações de síndicos de condomínios de Niterói sobre o barulho das motocicletas com escapamento aberto, o Sindicato apresentou em junho deste ano um anteprojeto de lei ao vereador Emmanuel Rocha. Aprovado em primeira e segunda discussões pela Câmara Municipal, o projeto foi levado à sanção do prefeito o qual, no entanto, vetou a proposta.
Depois que Rodrigo Neves vetou a lei por entender não ser necessária tal proibição, ou seja, não se interessou pelo sossego da população niteroiense, a Câmara que já havia aprovado a norma, não contrariou o prefeito, mantendo a rejeição da proposta por nove votos a sete.
A proposta de lei apresentada ao Legislativo pelo SinCond era para autorizar a prefeitura de Niterói a assinar convênio com o governo do Estado, a fim de que a Polícia Militar participasse da fiscalização das motos barulhentas.
Atualmente, a Prefeitura já é conveniada com o Estado para a realização do projeto Niterói Presente. Policiais militares de folga nos quartéis, remunerados pelo município, atuam na segurança das ruas da cidade ao lado de guardas municipais.
Por que não incluir em suas atribuições a fiscalização e repressão às motos barulhentas? O que falta para que isso aconteça, é o que o SinCond quer entender.