Depois de anos de sobe e desce, e diante da renovação dos equipamentos, o que é melhor: trocar ou modernizar os elevadores do Condomínio? Em primeiro lugar, o mais importante é que eles sempre passem por manutenção permanente para evitar os dissabores das panes que obrigam moradores a subir de escada para seus apartamentos.
O síndico precisa observar que para entregar a conservação de seus elevadores, ele deve contratar uma empresa credenciada, de preferência pelo fabricante do equipamento, e que obedeça às normas da ABNT e NBR.
O importante é lembrar, também, que a segurança deve vir em primeiro lugar, sendo temerária a entrega da manutenção a mecânicos autônomos ou oficinas de fundo de quintal, que não oferecem garantias. Segundo o CREA-RJ, a segurança de elevadores deve ser confiada à responsabilidade de engenheiros mecânicos.
A empresa contratada pode estabelecer um cronograma para o condomínio e avaliar qual manutenção o elevador necessita:
– Manutenção preventiva: realizada mensalmente para verificação dos itens de segurança;
– Manutenção corretiva: realizada quando o funcionamento do equipamento é interrompido por alguma pane;
– Manutenção preditiva: para prevenção de futuras panes ou acidentes.
Muitas vezes, no caso de elevadores mais antigos, a modernização pode ser contornada com a troca de peças, desde que o equipamento não esteja obsoleto ou fora das normas vigentes. Para a substituição do elevador velho por um moderno, além do alto custo, o tempo de conclusão do serviço vai de quatro a seis meses de espera. O síndico precisará, ainda, apresentar três propostas para decisão dos condôminos em assembleia geral e criar taxa extra para fazer frente às despesas aprovadas. E mais: fiscalizar o cumprimento do contrato, cobrando sua execução dentro do cronograma estabelecido, o que nem sempre é cumprido pelos fabricantes, ainda mais se não estiverem sob o olhar atento do síndico.