Os condomínios comerciais e residenciais devem participar da luta contra o coronavírus, assim como alguns já fazem no combate ao aedes aegpty, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. A virose mais recente, que é proveniente da China, tem sintomas como os da gripe (tosse, febre e falta de ar). No Brasil já há dois casos confirmados de contaminação pelo coronavírus em São Paulo, além de nove suspeitos de estar com a doença no Estado do Rio.
- Dependendo do tamanho, há condomínios com intenso fluxo de movimentação de pessoas. Mas estes, assim como os demais, devem reforçar a higienização das áreas comuns e compartilhadas.Os funcionários devem ser instruídos a lavar as mãos como indicam médicos infectologistas e sanitaristas. Os faxineiros do prédio precisam ser instruídos a limpar com álcool 70° os corrimãos, maçanetas, botoeiras e painéis de elevadores, o balcão da portaria e todos os locais que moradores, funcionários e entregadores tocam.O síndico pode disponibilizar álcool gel na portaria e em outras áreas de maior circulação de pessoas.Edmilson Migovisky, infectologista do Instituto Vital Brasil, destaca, além da importância da higienização das mãos, que pessoas saudáveis mantenham uma distância de 1,5 metro a 2 metros das enfermas. “Seja o vírus que for. Um resfriado leve numa pessoa pode causar um quadro bem mais grave em uma outra, mais idosa”, diz o médico.Alguns condomínios de Niterói e São Gonçalo já começaram a adotar essas providências. É importante distribuir uma circular aos moradores lembrando que tais cuidados não são apenas para o coronavírus, mas servem também para reduzir a disseminação do vírus Influenza (gripe), sarampo, conjuntivite e outras viroses que podem ser evitadas com a higiene.Para alertar os moradores, o condomínio pode criar campanhas de prevenção colocando avisos e cartazes nos elevadores ou nas demais dependências, seguindo as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), que são:
- sempre lavar as mãos (com sabão ou usar álcool em gel);
- cobrir a boca e o nariz com lenço de papel ao tossir e espirrar;
- evitar passar a mão nos olhos, nariz e boca (pois se o vírus estiver em uma superfície, pode transferir para o corpo);
- manter, no mínimo, um metro e meio de distância de pessoas que estejam com tosse ou espirrando.